A assombração da direita
Passados três anos de se ter demitido de primeiro ministro, devido ao chumbo do PEC IV pelo PSD, CDS, PCP e BE, a simples menção do nome de José Sócrates continua a pôr os nervos em franja à direita. A reacção de Paulo Portas e da bancada da maioria à intervenção de Ferro Rodrigues, que se limitou a referir o facto de Sócrates ter tentado até ao limite evitar a vinda da Troica, que é incontestável, é um sintoma da má consciência dos partidos que tudo fizeram para que houvesse o abençoado "resgate" que lhes facilitasse o esbulho levado a cabo por este governo, que empobreceu o país e eliminiou a classe média.
É esta a verdade nua e crua, que o hooliganismo da bancada da maioria tenta calar com as pateadas com que reage quando lhe apontam os podres.
Paulo Portas tem razão: o nome de José Sócrates é uma assombração para direita e para a sua política porque, passados três anos, tornou-se evidente que o anterior primeiro-ministro tinha razão, quando, com o PEC IV, tentou evitar a intervenção externa da Troica, no que foi contrariado pelo Presidente Cavaco Silva, PSD, CDS, PCP e BE.
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