A importância de se chamar Ernesto
Os pivôs da direita continuam a remoer a vitória do Syriza.
"Alexis Tsipras não merece respeito" (Henrique Raposo) , ou "A perigosa deriva russa de Tsipras" (Ricardo Costa) são dois exemplos da incomodidade de jornalistas engajados que fazem das páginas do expresso uma tribuna ideológica.
O escândalo de Ricardo Costa por o Syriza acolher as ofertas da Rússia é um rato escondido com o rabo de fora. Se da U.E. só ouvem ameaças, para onde queria que se virassem? Para Portugal, cujo governo é mais merkeliano do que o alemão? Claro que os gregos se voltaram para onde doía mais à União Europeia.
A Henrique Raposo, por seu lado, incomoda-o que o filho do líder do Syriza se chame Ernesto, numa suposta homenagem a Che Guevara.
Em 1965, conheci na tropa um militar chamado Lenine. Embora o 25 de Abril ainda viesse longe, não me lembro de que tivesse sido incomodado pelos esbirros de então.
Agora até com os nomes implicam.
2 Comentários:
Piores, muito piores que os bandalhos que desgovernam o país, são estes escrevinhadores que se arrastam, de joelhos, atrás daqueles que lhes atiram com umas migalhas, de vez em quando.
Enquanto que aos primeiros podemos, se o quisermos, correr com eles para o caixote do lixo, aos outros teremos que os suportar, se formos, masoquistas, enquanto servirem os poderes estabelecidos.
É por isso que eles se viram taõ arrogantemente contra o Syriza ou contra o povo grego.
Há, relamente, uma enorme diferença entre o povo grego e o povo português. Enquanto nós vivemos com a cabeça enterrada na areia à espera que os bandalhos olhem por nós, os gregos são um povo de barba rija, capaz de mandar à merda aqueles que os exploram.
Quem compra,ainda,o Expresso? Não vêem o meu dinheiro há anos. Propaganda de direita entra-nos pela nossa casa dentro,grátis,às toneladas... Que vão abrir vala à pá e pica!
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