Afinal, está tudo por fazer
Chegados ao fim da legislatura mais violenta de que há memória, os portugueses constatam que os seus sacrifícios não melhoraram a situação do país nem das pessoas.
Apesar da publicidade do governo, a economia não arranca, o desemprego não afrouxa, a dívida até subiu e o deficit só à custa de muitos impostos e corte nos salários e pensões consegue fazer os mínimos.
A emigração, com a panóplia de horrores que a costuma acompanhar, é a única porta de saída para os jovens que procuram o primeiro emprego.
Quando no fim da legislatura a ministra das finanças é obrigada a reconhecer que "há ainda um longo caminho a percorrer" apetece perguntar para onde foi o "enorme aumento de impostos", ou onde param os badalados "cofres cheios".
Este governo chegou ao poder com as mesmas técnicas dos vendedores de banha da cobra, cujos clientes só se apercebem do engano quando já nada podem fazer.
2 Comentários:
Não só está tudo por fazer, como falta o mais importante, conforme afirma o suposto primeiro-ministro. Faltava, vejam só, reduzir os custos do trabalho!
O que teriam andado a fazer, nestes quatro anos, estes supostos governantes?
Perfeitamente de acordo!
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