O golpe de estado
Desde o 25 de Abril de 1974,
nunca houve em Portugal um governo sem que tivesse uma maioria que o apoiasse
no parlamento, ainda que pontualmente.
Ao querer governar contra a
maioria do parlamento, que publicamente assumiu rejeitar o seu governo, a
coligação PaF, e o presidente da República que defendeu tal solução, não levam
em conta os votos dos eleitores que retiraram a maioria parlamentar à coligação
PSD/CDS e proporcionaram uma alternativa formada pelo PS,
Bloco de Esquerda e PCP.
Se o governo da PaF for rejeitado e o Presidente da República recusar um governo apoiado pela maioria do parlamento,
como antidemocraticamente pretende a direita, não está apenas a violar a constituição, está
a provocar um golpe de estado.
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