Caracas e Paris – que futuro?
A Frente Nacional (Front National) fundada por Jean Marie Le
Pen e agora liderada pela sua filha Marine Le Pen, ganhou
eleições regionais em França.
Tal vitória deixou em maus lençóis o partido republicano de
Sarkozy e o partido socialista de François Hollande, que se preparam para uma
renhida segunda volta.
Do outro lado do Atlântico, na Venezuela, aconteceu um
fenómeno semelhante. O
herdeiro designado por Hugo Chávez, Nicolas Maduro, sofreu uma derrota esmagadora
e vai ter de conviver com um parlamento hostil.
Tanto num caso como no outro, os augúrios sobre o futuro
liderado pelos vencedores está cheio de incógnitas.
Tendo em conta a tradição democrática francesa e os
compromissos europeus, presume-se que a organização de Marine Le Pen não se afastará do
modelo europeu. Uma rutura poria em causa a União Europeia.
Não tendo as mesmas tradições, nem as mesmas relações de
vizinhança, o futuro da Venezuela parece mais incerto. São de prever interferências
do amigo americano tentando recuperar a influência perdida desde Hugo Chávez.
Porém, a aproximação dos países sul-americanos ao gigante do norte costuma fazer faísca.
Porém, a aproximação dos países sul-americanos ao gigante do norte costuma fazer faísca.
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