O tudo e o nada
O acordo do PS com os partidos à sua esquerda foi provavelmente o melhor reforço para a democracia desde que Melo Antunes se opôs à ilegalização do PCP na sequência do 25 de Novembro de 1975.
Uma democracia moderna tem de ser suficiente forte para albergar todos partidos que respeitem a Constituição. Excluir alguns da possibilidade de governar é inconstitucional e não é democrático.
Mas se o acordo dos partidos de esquerda foi um boa notícia para Portugal - e também para a Europa, embora alguma ainda não tenha percebido - não parece muito saudável que alguns partidos subscritores do acordo ameacem rasga-lo, ainda que seja a fingir.
Que o PCP queira marcar o seu terreno é compreensível, mas fazer birras por tudo e por nada não parece a melhor estratégia.
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