Resquícios do cavaquismo
Carlos Costa está para o Banco de Portugal como Cavaco Silva estava para a presidência da República: ambos foram escandalosos erros de casting, que acabaram os incompetentes mandatos com o país a desejar esquecê-los rapidamente.
Nem um nem outro serviram o país. Quais funcionários manhosos, um e outro usaram disfarces burocráticos para protegerem os interesses das facções a que pertenciam, sem atenderem aos superiores interesses do país.
Querem exemplos?
O "solução" encontrada para a crise do BES deveria constar nos manuais para exemplificar o que um supervisor bancário não pode fazer se quiser evitar o descalabro do sistema financeiro. O mandato de Carlos Costa fica marcado pela crise do BES, do BCP, Banif e Caixa Geral de Depósitos. Para além do irresponsável Passos Coelho, quem se atreverá a afimar que este senhor tem condições para continuar à frente do Banco de Portugal?
A despudorada proteção de Cavaco Silva ao governo de Passos Coelho também vai ficar nos anais do cúmulo da parcialidade de um Presidente da República. A impopularidade e a censura, que o acompanhou ao abandonar o cargo, refletem o juízo condenatório do país sobre a sua passagem por Belém
A recusa de Carlos Costa em se demitir é uma característica dos cavaquistas: só abandonam os cargos quando são obrigados. Está-lhes no sangue.
1 Comentários:
Subscrevo.
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