Comunicação social independente?
O descalabro da comunicação social era de há muito previsível. A parcialidade acintosa dos conteúdos, claramente inclinados para a direita, afastou por si só grande parte dos leitores.
Se acrescentarmos o copy paste com que os jornais portugueses disfarçam a preguiça das redações, veremos o cenário que conduziu ao actual estado comatoso.
O sugestão/proposta do presidente da república, dando a entender que orçamento do estado deveria subsidiar a comunicação social, pareceria uma boa solução, mas não é.
Exceptuando a RTP/RDP, tudo o resto pertence a grupos privados que não dão mostras de virem a corrigir a trajetória que levou ao desastre. Bem pelo contrário...
Por isso, atirar o dinheiro dos nossos impostos para o buraco sem fundo da comunicação social privada, seria subsidiar a asneira.
O país tem outras prioridades.
5 Comentários:
Exactamente! A vida é tão curta, que perder energias com causas perdidas é desaconselhável. Tanto mais que os principais personagens, os donos do sítio, apenas tem um objectivo. Como diz o Maradona, "que la chupen"
Nunca!
Como é possível vir propor subsídios para pasquins como o correio da manha ou outros similares?
Como é possível ajudar financeiramente empresas privadas com um programa político tão claro como o do expresso ou do dn?
Mais uma vez a direita portuguesa, que nunca conseguiu sobreviver sem comer do orçamento, está a tentar ir ao pote...
Se os pasquins não conseguem sobreviver, fechem. Não é isso que apregoam os ultraliberais a quem prestam vassalagem relativamente às empresas em dificuldades?
Fechem, que não são precisos para nada. Não venham com lamúrias acerca da "liberdade de expressão" que eles não praticam.
Este comentário foi removido pelo autor.
https://ventossemeados.blogspot.com/2018/12/a-preocupacao-presidencial-com-crise-da.html: A solução é outra e, infelizmente, tarda: seria necessário um amplo movimento nacional de crowdfunding, com milhares de consumidores de informação (nós todos, afinal!) a decidirem ser acionistas de um novo grupo empresarial de imprensa com os princípios, que estiveram, na origem de «O Jornal» em maio de 1975 e resistiu durante dezassete anos. Com jornalistas sérios e competentes e a preocupação de criar uma informação de esquerda de acordo com a maioria sociológica consecutivamente demonstrada em sucessivos atos eleitorais
Absolutamente de acordo. E como pessoas de realidades tão diferentes como nós, terem opiniões tão idênticas,só pode ser substantivamente objectiva a conclusão aqui expressa.
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