Angola - Portugal, encontros e desencontros
A visita a Portugal de João Lourenço, actual presidente de Angola, motivou reações muito positivas do lado português. Os políticos portugueses, a começar pelo presidente da república, não conseguiram disfarçar a ansiedade com que receberam esta visita, andando quase literalmente com ele ao colo.
No entanto, quanto ao visitante, para além da reiterada perseguição à família Santos, pouco mais se ficou a conhecer da sua agenda política. Ao parafrasear Salazar, quando aconselhou os portugueses a irem para Angola em força, deve ter provocado cambalhotas na tumba de Agostinho Neto.
Porém, depois de mais de quarenta anos de independência, os serviços de saúde angolanos continuam na cauda mundial e, quanto à educação, as promessas da luta pela independência, estão longe de ser cumpridas.
Por outro lado, a produção de café, sisal, algodão ou açúcar, produtos exportados na época colonial, agora nem sequer satisfaz as necessidades internas.
Não surpreende por isso, o pedido de ajuda já que, pela língua comum, nenhum país pode competir com Portugal, e só os complexos para com o país colonizador explicam as falhadas experiências de Angola com outros países.
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