domingo, novembro 04, 2018

Touradas

Os espanhóis chamam-lhes corridas, e as primeiras  a que assisti foi numa aldeia da raia beirã, com touros e toureiros espanhóis, num terreiro com carros de machos e carroças em círculo, que também serviam de bancadas.
Em adulto, nunca assisti "in loco" a uma tourada, embora pontualmente faça um zapping nas transmitidas pela televisão.

Não é desporto (?), nem espectáculo que me motive, mas também não me incomoda que outros apreciem.

Que a ministra da cultura responda que se trata de uma questão de civilização - quando questionada se era uma questão de gosto uma eventual não descida IVA das touradas -, está no seu direito de ter opinião.

Que, por esse facto, os aficionados taurinos exijam a sua demissão, também estarão no seu direito. 
Porém, não convém exagerar, porque arriscam mais que o IVA...

1 Comentários:

Às 06/11/18, 21:49 , Blogger Célia disse...

Não sou fundamentalista, mas em boa verdade é complicado entendermos a bipolaridade de um país que, por um lado criminaliza os maus tratos, a violência aos e sobre animais e, por outro, defende a realização de touradas. Como dizia ontem "a procuradora" Manuela M. Guedes, senhora por quem não nutro grande simpatia e que aplaudi, como o touro não é um animal doméstico, um animal de estimação, fofinho e tal, logo a violência sanguinária que sofre, digo eu agora, não tem enquadramento criminal.

 

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