O caminho para Damasco
Presumo que os eventuais leitores conhecem o episódio da conversão de São Paulo.
Saulo, como ele se chamava antes da conversão, seria um zelota que perseguia os cristãos, e dirigia-se para a cidade de Damasco, quando um raio o derrubou do cavalo e lhe abriu a cabeça, em sentido figurado, obviamente.
De facto, depois deste acontecimento, Saulo além de mudar de nome, tornou-se um fervoroso apóstolo, cujas cartas - epístolas - perduraram, integrando o ritual das missas até hoje.
Lembrei-me deste episódio na esperança de que suceda algo parecido ao PCP, a ver se atina e muda de rumo.
Na verdade, tem-se a impressão que o Partido Comunista Português ainda não percebeu que a Rússia vai perder a guerra que ela própria começou.
Embora se saiba que o PCP tem simpatia por ditaduras - Russia, Cuba, Coreia do Norte - deveria saber interpretar o sentimento do povo português, que neste conflito é maioritariamente a favor da Ucrânia, algo que, nem o PCP nem os executivos das Câmaras Municipais que controla estão a respeitar: veja-se o lamentável episódio ocorrido na câmara municipal do Setúbal, onde o serviço de acolhimento de refugiados ucranianos estava a cargo de um funcionário russo...
Culpar o governo por esta situação - como a câmara de Setúbal está a tentar fazer-, além de ser falso, revela cobardia e irresponsabilidade em assumir os próprios actos.
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