A "classe" política
Os vencimentos, subvenções vitalícias, subsídios de reintegração, acumulação de reformas com vencimentos e demais benesses de que os deputados beneficiam, nunca foram objecto de discussões acaloradas no parlamento, muito menos à frente das câmaras. Tudo se decide à socapa, no recato das comissões e na companhia da má consciência.
O parlamento é o expoente do carreirismo político que atinge os partidos e já se sabia que os deputados iriam reclamar, mal vissem ameaçados os privilégios que a si próprios atribuíram ao longo dos anos.
Nem me espanta serem os deputados do PS, cuja obrigação é apoiar o governo e em especial o primeiro-ministro José Sócrates que em bom rigor os sentou no parlamento, a criticar o fim das subvenções vitalícias.
Alguns mostram-se melindrados por não ter sido a Assembleia da República a tomar a iniciativa, como se alguém acreditasse que dali viesse tal exemplo.
Os obscurantistas atribuem à medida um carácter populista, sem questionarem a injustiça das regalias a que se aboletaram.
Outros acham que provocará "um empobrecimento da qualidade dos políticos", teoria que só em teses se aceita, face ao panorama actual.
Há até quem tenha a lata (ou a estupidez?) de exigir medidas compensatórias para as regalias escandalosas a que o governo quer pôr fim, como se aquelas não tivessem efeito no défice.
Só falta invocarem a perda de “direitos adquiridos”…
Pela reacção do grupo que apoia o governo, o mais certo é as medidas serem esvaziadas de conteúdo na sua passagem pelo parlamento.
O parlamento é o expoente do carreirismo político que atinge os partidos e já se sabia que os deputados iriam reclamar, mal vissem ameaçados os privilégios que a si próprios atribuíram ao longo dos anos.
Nem me espanta serem os deputados do PS, cuja obrigação é apoiar o governo e em especial o primeiro-ministro José Sócrates que em bom rigor os sentou no parlamento, a criticar o fim das subvenções vitalícias.
Alguns mostram-se melindrados por não ter sido a Assembleia da República a tomar a iniciativa, como se alguém acreditasse que dali viesse tal exemplo.
Os obscurantistas atribuem à medida um carácter populista, sem questionarem a injustiça das regalias a que se aboletaram.
Outros acham que provocará "um empobrecimento da qualidade dos políticos", teoria que só em teses se aceita, face ao panorama actual.
Há até quem tenha a lata (ou a estupidez?) de exigir medidas compensatórias para as regalias escandalosas a que o governo quer pôr fim, como se aquelas não tivessem efeito no défice.
Só falta invocarem a perda de “direitos adquiridos”…
Pela reacção do grupo que apoia o governo, o mais certo é as medidas serem esvaziadas de conteúdo na sua passagem pelo parlamento.
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