Um Comboio para Barca d'Alva
“ (O comboio que partira da estação de S. Bento) enamorava-se do rio (Douro) e já não o perdia de vista até se ficar nos laranjais de Barca d’Alva, cansado e tonto de serpentear nas margens.” (in Bichos do Mato)
Há mais de vinte anos que ninguém consegue chegar aos laranjais de Barca d’Alva de comboio. Isso mesmo lembrou o Presidente da Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo ao Ministro do Ambiente que se reuniu com os autarcas dos concelhos do Douro Internacional.
“A linha do Douro vai da Estação de S. Bento no Porto até Barca d’Alva e segue para Espanha”.
Foi assim que eu aprendi. As crianças de agora já não lêem a mesma cartilha e estão mais familiarizadas com as tragédias do IP4 e do IP5. Talvez algumas saibam que o Douro é navegável em todo o percurso nacional, mas poucas saberão que não o podem acompanhar de comboio até à foz do Águeda, onde a margem esquerda passa a ser portuguesa.
“O Douro navegável leva ali cerca de 40 mil turistas (todos os) anos. Por estrada, chegam também da vizinha Espanha quase 30 mil visitantes… (e) os espanhóis vão fazer chegar em breve às portas daquela localidade (Barca d’Alva) uma nova linha-férrea”.
Por cá, que alternativa se dá ao turista que acaba de subir o Douro de barco para regressar ao Porto?
- A camioneta ou o helicóptero – responderão.
Isso mesmo: oito ou oitenta, e o comboio ali tão perto…
Por que espera a CP para seguir o exemplo espanhol e reactivar o troço até Barca d’Alva?
Há dinheiro para o TGV e não chega para as duas dezenas de quilómetros (!) que amputaram à Linha do Douro?
Há mais de vinte anos que ninguém consegue chegar aos laranjais de Barca d’Alva de comboio. Isso mesmo lembrou o Presidente da Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo ao Ministro do Ambiente que se reuniu com os autarcas dos concelhos do Douro Internacional.
“A linha do Douro vai da Estação de S. Bento no Porto até Barca d’Alva e segue para Espanha”.
Foi assim que eu aprendi. As crianças de agora já não lêem a mesma cartilha e estão mais familiarizadas com as tragédias do IP4 e do IP5. Talvez algumas saibam que o Douro é navegável em todo o percurso nacional, mas poucas saberão que não o podem acompanhar de comboio até à foz do Águeda, onde a margem esquerda passa a ser portuguesa.
“O Douro navegável leva ali cerca de 40 mil turistas (todos os) anos. Por estrada, chegam também da vizinha Espanha quase 30 mil visitantes… (e) os espanhóis vão fazer chegar em breve às portas daquela localidade (Barca d’Alva) uma nova linha-férrea”.
Por cá, que alternativa se dá ao turista que acaba de subir o Douro de barco para regressar ao Porto?
- A camioneta ou o helicóptero – responderão.
Isso mesmo: oito ou oitenta, e o comboio ali tão perto…
Por que espera a CP para seguir o exemplo espanhol e reactivar o troço até Barca d’Alva?
Há dinheiro para o TGV e não chega para as duas dezenas de quilómetros (!) que amputaram à Linha do Douro?
1 Comentários:
Concordo muito.A linha entre Porto São Bento-Barca D'Alva deveria de ser novamente aberta,para que os que residem no Porto,Penafiel,etc.possam ir ate Barca D'Alva apreciar a paisagem e dos de Barca D'Alva poderem fazer o mesmo.
O governo tem dinheiro,mas gastam-no mal.Eles deveriam de gastar o dinheiro em renovar monumentos,linhas de comboio encerradas e deveriam economizar para que o povo possa também economizar algum dinheiro para os bens-essenciais.
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