As sete magníficas voltas
Neste momento, Lance Armstrong faz o aquecimento para o contra-relógio que irá reforçar a sua mais que provável vitória pela sétima vez na Volta à França. Não voltará a correr, a não ser que haja um golpe de teatro de última hora.
Com ele foi definitivamente enterrado um certo romantismo que rodeava o ciclismo e começou um novo ciclo, mais previsível e menos espectacular, mas muito mais eficaz, a julgar pelos resultados.
Ao contrário de Eddy Merckx (5 voltas a França, 5 voltas de Itália, 4 vezes campeão do mundo, 1 volta a Espanha, 2 voltas à Bélgica, 1 Volta à Suiça, etc., etc., etc.), que atacava em todos os terrenos, Lance é um felino que segue as presas e só ataca quando pressente as suas fragilidades.
Reconheço-lhe o mérito mas não me deixa saudades. O meu herói continua a ser o belga, que partilha apenas com Stephen Roche a proeza de, no mesmo ano, ter vencido as voltas a França e a Itália, e sargrar-se campeão do mundo.
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