terça-feira, setembro 13, 2005

Ilegalidades

Até agora o crime tem compensado.
Terá sido a impunidade do sindicalismo delirante da Função Pública que incentivou algumas associações de militares a entrarem no carrossel grevista que reivindica a manutenção de privilégios, em claro prejuízo do interesse geral.
Ao verem a sua manifestação proibida por ilegalidade, recorreram ao tribunal que, naturalmente, indeferiu o recurso.

Não é preciso ser juiz para ver a injustiça, quiçá mesmo a ilegalidade, das últimas greves do sector público. Desde que o governo, como lhe compete, ganhou coragem para pôr em prática as medidas de rigor e contenção que há muito o país reclamava, ainda não pararam, demonstrando um enorme desprezo pelos cidadãos.

O que se estranha é que o país assista, impávido e sereno, à delapidação do erário público pelos próprios servidores do estado.

De estranhar também é a colagem de alguns partidos aos interesses corporativos desmascarados por estas movimentações.

Esta gente não vê que o corporativismo está a matar a democracia?

1 Comentários:

Às 14/09/05, 12:42 , Blogger j disse...

Não, caro Amigo, essa gente não vê. Porque eles próprios "recriaram" as coroporações, através das quais se pretendem perpetuar nesta rebaldaria.
Haja quem pague e não refile, não é?!
Só que, começa a haver sinais de que o zé povinho está muito mais que farto de servir de escadote a tanto oportunismo. Espero é que, na hora da verdade, seja capaz de se lembrar dos que paraticam estas e outras malfeitorias.

 

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