Os cavalos de Tróia
Por vezes fugia da auto estrada e atravessava o Sado para o outro lado. Por ali, ia sempre à beira mar até ao Algarve: Comporta, Pinheiro da Cruz, Melides, Santo André, Sines, Porto Covo, Mil Fontes, Odeceixe, Aljezur.
À saída do barco, aqueles monstros cinzentos e inacabados lembravam-lhe falências e salários em atraso.
Já não os volta a ver.
Os cavalos também se abatem e a implosão acabou com eles.
1 Comentários:
Só tive pena, verdadeira pena, dos golfinhos. Devem ter apanhado um susto tão grande que, a esta hora, já devem ir no golfo Cantábrico!!!
Ai, estes fundamentalismos sem jeito!
(jcm)
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