Referendar a violência
O Brasil, um paraíso de férias, samba e futebol, é também o país onde morrem 40.000 pessoas por ano, vítimas de armas de fogo.
Este número é quatro vezes superior ao dos Estrados Unidos, país onde a venda de armas também é livre e tem mais 100 milhões de habitantes.
Num país onde as crianças apontam armas umas às outras (quem não viu a “Cidade de Deus”?) e 89% dos homicídios são praticados com armas de fogo era de esperar que no referendo de ontem a proibição da venda de armas vencesse facilmente.
Infelizmente não. Apesar de os defensores da proibição, apoiados por diversos premiados com o Nobel da Paz, terem alertado os brasileiros para aproveitarem a oportunidade e votarem por uma sociedade mais segura, o “Não” venceu com ampla vantagem.
A “Cidade de Deus” vai ter muitas sequelas.
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