"Uma vergonha nacional"
Quando um ministro declara a sua impotência perante os lobis que controlam a área de intervenção do seu ministério, reconhece também que não são os governos que controlam a Administração Publica, mas os conglomerados de interesses que gravitam na órbita dos diferentes ministérios, delapidando os orçamentos sem preocupações de défices.
Embora não sejam os seus autores materiais, são eles que condicionam as leis e se os governos ameaçam alterá-las para beneficiar o interesse geral, não olham a meios para o impedir.
Embora possa parecer, não são apenas questões orçamentais que estão em causa nas confrontações (manifestações é outra coisa) que este governo tem enfrentado: professores, magistrados, militares, polícias etc.
O que está a ser posto em causa é a própria autoridade do Estado, dada a sua incapacidade para se desenvencilhar da teia de interesses em que se deixou enredar.
Embora possa parecer, não são apenas questões orçamentais que estão em causa nas confrontações (manifestações é outra coisa) que este governo tem enfrentado: professores, magistrados, militares, polícias etc.
O que está a ser posto em causa é a própria autoridade do Estado, dada a sua incapacidade para se desenvencilhar da teia de interesses em que se deixou enredar.
1 Comentários:
Não pode haver oftalmologistas a mais, no hospital citado pelo senhor ministro, mas oftalmologistas a menos. Senão como seria possível não se conseguir ali uma consulta ? Ora essa !
Tenho cá para mim que o fenómeno é idêntico ao que foi presenciado por um amigo – profissional da saúde, actualmente na reforma – num hospital público do Porto. Por lá, era moeda corrente adiar-se as intervenções cirúrgicas, e às vezes em cima da hora.É que os cirurgiões – internos, entenda-se – eram solicitados por clínicas privadas e, coitados, juramento de Hipócrates a isso obriga, deixavam tudo para ir “acudir aos mais aflitos”!
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