País marginal
Os jornais de hoje fazem eco das conclusões de um estudo segundo as quais “os portugueses são os cidadãos com o moral "mais em baixo" de 12 países europeus”.
Nos mesmos jornais pode ler-se que um em cada cinco dos portugueses que recebem subsídios da Segurança Social, fá-lo fraudulentamente.
Outro órgão de comunicação social informa que o “Automóvel Clube de Portugal prevê uma revolta no país, após o novo aumento de combustíveis” (3 cêntimos (!) por litro para a gasolina sem chumbo).
Não há muitos dias noticiava-se que “Portugal se apresenta numa posição de liderança na União Europeia no número de automóveis por mil habitantes – 558, enquanto na vizinha Espanha é de 460 carros por cada mil habitantes e a média europeia é de 463. O mesmo cenário aplica-se aos telemóveis.
Em contrapartida, “apenas 11 por cento dos empresários portugueses com empregados ao seu serviço eram licenciados, contra 27 por cento em Espanha e 29 por cento na União Europeia.”
Quanto aos empregados licenciados atingimos 13 por cento, enquanto a Espanha chega aos 31 por cento e a média europeia é 27 por cento.
Talvez por isso a produtividade por trabalhador seja de 20 mil euros em Portugal e 41 mil euros em Espanha, ainda assim abaixo da média europeia que é de 45 mil euros. (Sector secundário)
Em resumo, as conclusões destes estudos podiam ser ditas doutra forma:
1- Os portugueses são queixinhas (moral em baixo)
2- Gostam de enganar o estado (um quinto dos que mete baixa e recebe o subsídio de desemprego, não está doente nem tem direito ao subsídio).
3- Gostam carros e telemóveis (batem recordes de SMS e reclamam dos aumentos dos combustíveis, mas não deixam o carro em casa)
4- No trabalho, talvez porque não estudam, demoram o dobro do tempo dos espanhóis para fazer a mesma coisa (têm apenas metade da produtividade dos espanhóis).
Depois disto, cruzar os braços e invocar desmotivação, é a vitimização do criminoso.
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