Cafés de Lisboa
Não sou de Lisboa, mas não há terra mais minha do que esta, vai para 44 anos.
Nesse tempo, os cafés eram a sala de estar dos que se acolhiam na anónima protecção duma cidade que não enjeita ninguém. Lisboa não estranha línguas nem sotaques. Dá-se, mas não se entrega. Ninguém a pode reclamar, mas nela todos se sentem bem.
Até o sol, que amanhece no Castelo e anoitece no fado, se revê no remanso do Tejo, antes de se perder no voyeurismo das esquinas.
O que lhe faz falta são os cafés, que já não há, para repouso das pernas cansadas de tantas avenidas novas, e as tertúlias para guardar as memórias que ainda não esqueci, na pressa de comer ao balcão.
Nesse tempo, os cafés eram a sala de estar dos que se acolhiam na anónima protecção duma cidade que não enjeita ninguém. Lisboa não estranha línguas nem sotaques. Dá-se, mas não se entrega. Ninguém a pode reclamar, mas nela todos se sentem bem.
Até o sol, que amanhece no Castelo e anoitece no fado, se revê no remanso do Tejo, antes de se perder no voyeurismo das esquinas.
O que lhe faz falta são os cafés, que já não há, para repouso das pernas cansadas de tantas avenidas novas, e as tertúlias para guardar as memórias que ainda não esqueci, na pressa de comer ao balcão.
1 Comentários:
Há dias, sentei-me por uns minutos no café que foi a minha sala de estar, de visitas e de estudo, durante 5 anos.
Está mais ou menos igual. Só lhe falta... o coração.
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