quinta-feira, maio 25, 2006

Na boca do crocodilo

O que se passa em Timor não é de bom augúrio. Os ataques têm objectivos definidos, habitualmente quartéis da polícia. Não são meras violações da ordem pública. Por detrás destas confrontações violentas estão as fracturas que dividem há muito a classe política timorense.

A intervenção de tropas estrangeiro num país à beira da guerra civil corre o risco de não agradar a ninguém, mas justifica-se para salvaguarda de pessoas e bens.
Porém, a sua permanência por “longo prazo”, como prevê o Ministro da Administração Interna, pode resultar numa tentativa de apagar um incêndio com gasolina.

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