“De mal-agradecidos está o inferno cheio”
Este grito de libertação não é de um exilado político.
É de Maria João Pires, uma pianista portuguesa que recebeu (e gastou) mais de um milhão de Euros em subsídios concedidos pelo Estado Português, em parte ainda por justificar.
Mesmo com o desconto devido a uma artista de renome, a arrogância é sempre intolerável.
Mesmo com o desconto devido a uma artista de renome, a arrogância é sempre intolerável.
2 Comentários:
Não prometas a pobre, nem devas a rico...
Estes intelectuais, seres superiores, que nós comuns e iletrados mortais não compreendemos.
Tento compreender o que vem publicado na comunicação social da carta da Srª João Pires, e concluo:
1º - A srª não gosta de Portugal.
2º - Foi para o Brasil, onde comprou casa, para se "salvar dos malefícios" que Portugal lhe faz – “"num país como Portugal, que se comporta sem algum interesse pelas gerações futuras nem por projectos que incentivem valores morais, solidariedade, educação, respeito pelo ambiente, amizade e camaradagem". "Ao inverso", acrescentou, Portugal preocupa-se com "sensacionalismo mentira, intriga, conflito e consumismo".”
3º - Ministério da Educação tem colaborado de uma forma positiva, como sempre o fez, e como gastou uma verba de 65 mil euros atribuída pelo Governo em 2003, a pianista garante que a tutela irá receber os justificativos em breve.
Somos um País, segundo a senhora, “se comporta sem algum interesse pelas gerações futuras” mas que investe num projecto 1,8 milhões de euros, em que aparentemente o resultado final é um coro de miúdos. Quantos clubes de jovens e associações culturais, por exemplo na Freguesia onde resido em Guifões, se contentariam com 1% dessa verba, e os milagres que com ela fariam. Como não têm nas suas direcções seres intelectualmente superiores, vão contentando-se com as migalhas que vão caindo da mesa dos orçamentos municipais e nacionais.
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