A luz e as trevas
A história é contada pelo El País:
Hina era uma jovem paquistanesa de 20 anos que trabalhava numa pizzaria e vivia com a família nos arredores de Milão, para onde o pai imigrara em 1996.
Hina recusava casar-se com um dos seus primos no Paquistão, para quem os pais a tinham reservado, e namorava com um italiano.
Desgostoso com o que julgava ser uma desonra para a família, o pai, Mohamed Salem, degolou-a e enterrou-a no quintal, com a cabeça voltada para Meca.
Além do pai, uma vizinha viu um tio e um cunhado de vítima – Mohamed Tariq, irmão do pai de Hina de 50 anos de idade, e Mahmud Zahid, de 27, casado com uma irmã de Hina – ajudando o carrasco a cavar a tumba onde a enterraram.
Regressada do Paquistão, para onde terá viajado com os filhos menores antes do crime, Bushra Salem, mãe de Hina declarou que a filha era “uma muçulmana má” e que o marido “tinha lavado a honra da família”.
Os que invocam o choque de culturas para justificar o injustificável, esquecem-se de que a civilização choca sempre com a barbárie.
Hina era uma jovem paquistanesa de 20 anos que trabalhava numa pizzaria e vivia com a família nos arredores de Milão, para onde o pai imigrara em 1996.
Hina recusava casar-se com um dos seus primos no Paquistão, para quem os pais a tinham reservado, e namorava com um italiano.
Desgostoso com o que julgava ser uma desonra para a família, o pai, Mohamed Salem, degolou-a e enterrou-a no quintal, com a cabeça voltada para Meca.
Além do pai, uma vizinha viu um tio e um cunhado de vítima – Mohamed Tariq, irmão do pai de Hina de 50 anos de idade, e Mahmud Zahid, de 27, casado com uma irmã de Hina – ajudando o carrasco a cavar a tumba onde a enterraram.
Regressada do Paquistão, para onde terá viajado com os filhos menores antes do crime, Bushra Salem, mãe de Hina declarou que a filha era “uma muçulmana má” e que o marido “tinha lavado a honra da família”.
Os que invocam o choque de culturas para justificar o injustificável, esquecem-se de que a civilização choca sempre com a barbárie.
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