A liberdade dos outros
José Pacheco Pereira pode não gostar da resposta que a ERC deu ao director do Público que acolheu nas páginas do seu jornal as suspeições lançadas por Eduardo Cintra Torres sobre a informação RTP.
Depois de ouvir toda a gente, a ERC concluiu que as acusações de manipulação da informação não tinham fundamento e, como lhe compete, alertou para a responsabilidade dos jornalistas que não confirmam a informação que bebem nas “fontes”.
É claro que JPP não gostou que a ERC tenha posto os pontos nos is, porque foi ele próprio que inventou a cabala da manipulação informativa da RTP pelo governo, chegando ao desplante de chamar “momento-Chavez” a qualquer aparição do primeiro-ministro.
Terá todo o direito de se solidarizar com o director do Público, ou com o que se escreve nesse jornal, mas não pode negar o direito de resposta à ERC e muito menos exigir a sua demissão por isso.
Reivindicar direitos que negamos aos outros também é censura.
Depois de ouvir toda a gente, a ERC concluiu que as acusações de manipulação da informação não tinham fundamento e, como lhe compete, alertou para a responsabilidade dos jornalistas que não confirmam a informação que bebem nas “fontes”.
É claro que JPP não gostou que a ERC tenha posto os pontos nos is, porque foi ele próprio que inventou a cabala da manipulação informativa da RTP pelo governo, chegando ao desplante de chamar “momento-Chavez” a qualquer aparição do primeiro-ministro.
Terá todo o direito de se solidarizar com o director do Público, ou com o que se escreve nesse jornal, mas não pode negar o direito de resposta à ERC e muito menos exigir a sua demissão por isso.
Reivindicar direitos que negamos aos outros também é censura.
1 Comentários:
É muito pior que censura. É usar a sua posição dominante (como comentador e opinion-maker) para tirar proveito próprio.
Quanto a mim, há muito que tenho opinião formada acerca do personagem: auto-convencido, senhor de toda a verdade. Como o cerco se vai apertando à volta destes avatares bushianos, como ele e o director do jornal onde ele escreve (até tenho nojo de citar o nome dele...), tornam-se ainda mais arrogantes.
Realmente, nós não temos culpa que eles apreciem mais a democracia iraquiana do que os resultados de eleições totalmente livres na Venezuela, na Bolívia, no Brasil, no Equador,...
É pena que se continue a gastar tanto tempo com tão funestas figuras.
(jcm)
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