"Zapatero, anticristo"
Há algum tempo, assisti pela televisão ao debate sobre o Estatuto da Catalunha e estranhei a violência verbal com que os deputados espanhóis se interpelavam.
Ontem, a propósito da revisão de pena que beneficiou um militante da ETA, uma multidão encabeçada pelo Partido Popular encheu as ruas de Madrid e tratou assim o primeiro-ministro espanhol: "Zapatero, a prisión", "Zapatero, traidor", "El que ayuda a un asesino es complice de un asesinato".
Se não deixam fechar as feridas, não acaba a herança da guerra civil.
Ontem, a propósito da revisão de pena que beneficiou um militante da ETA, uma multidão encabeçada pelo Partido Popular encheu as ruas de Madrid e tratou assim o primeiro-ministro espanhol: "Zapatero, a prisión", "Zapatero, traidor", "El que ayuda a un asesino es complice de un asesinato".
Se não deixam fechar as feridas, não acaba a herança da guerra civil.
2 Comentários:
Infelizmente e ao contrário do que muitos pensam, os fascistas multiplicam-se como cogumelos venenosos.
A Catalunha nunca passou de Condado... (de Aragão, veja-se). O primeiro Presidente da Genralitat, Tarradell, disse algo assim: "gostaria de uma Catalunha independente, mas como como não é possível, façamos com que seja a região mais desnvolvida de Espanha". E conseguiram-no.
A Andalusia já foi independente mas com os àrabes de EL ANDALUZ. Agora parece que vão ser também nação.
A garra dos políticos e de empresários espanhóis lev-os à truculência e ao ridículo. Definitivamente não são gente de "brandos costumes". Parece que o meio termo (o centrão) também não adianta muito. Em Espanha não durou nada com Suarez.
Haja quem agite o nosso país. O Sócrates já começou. Quem lhe faz frente?
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