Descalçar a (b)Ota
Desde a campanha para as presidenciais que Cavaco Silva se esquiva a pronunciar-se sobre o novo aeroporto de Lisboa.
Ao escolher o momento em que o país se escandalizava com o deslize de Mário Lino sobre a margem Sul, para pedir um consenso técnico e político sobre este assunto, o Presidente da Republica colocou-se objectivamente ao lado dos que têm vindo a contestar a opção da Ota.
Ao fazê-lo, assumiu também perante o país uma responsabilidade que até esse momento não lhe era imputada.
Em assuntos desta natureza, raramente um debate na Assembleia da República altera as posições dos partidos e o mesmo pode acontecer no debate sobre a localização do futuro aeroporto de Lisboa.
Ao escolher o momento em que o país se escandalizava com o deslize de Mário Lino sobre a margem Sul, para pedir um consenso técnico e político sobre este assunto, o Presidente da Republica colocou-se objectivamente ao lado dos que têm vindo a contestar a opção da Ota.
Ao fazê-lo, assumiu também perante o país uma responsabilidade que até esse momento não lhe era imputada.
Em assuntos desta natureza, raramente um debate na Assembleia da República altera as posições dos partidos e o mesmo pode acontecer no debate sobre a localização do futuro aeroporto de Lisboa.
Em tal cenário, o "Governo vai fazer aquilo que deve”, avisou José Sócrates ontem na Assembleia da República, lugar onde o Presidente disse que queria ver o assunto discutido.
O que o Primeiro-ministro “disse” foi que não se dispõe a eternizar o debate sobre a localização do Aeroporto de Lisboa, nem vai atrasar as decisões de que depende o início do projecto.
Cavaco Silva pode discordar, mas terá de arcar com a responsabilidade de ter prejudicado o maior e o mais determinante investimento do país para a próxima década.
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