A Máscara e o Palhaço
Basta assistir às partidas e chegados dos aviões para perceber que Lisboa é, de há muito, uma porta de saída e um refúgio para os angolanos.
Mas em Luanda há quem veja Lisboa com outros olhos, como é o caso do director do Jornal de Angola que considera Lisboa “o centro das conspirações contra Angola”.
Tudo porque a imprensa portuguesa fez eco das declarações de Bob Geldof que terá dito que Angola era governada por criminosos.
A esquizofrenia dum qualquer director de jornal pode dar-se ao luxo de inventar um “centro das conspirações contra Angola”, mas isso não diminui, nem torna menos reais, os problemas do povo angolano, razão do comentário do músico irlandês.
O resto é número de circo.
Mas em Luanda há quem veja Lisboa com outros olhos, como é o caso do director do Jornal de Angola que considera Lisboa “o centro das conspirações contra Angola”.
Tudo porque a imprensa portuguesa fez eco das declarações de Bob Geldof que terá dito que Angola era governada por criminosos.
A esquizofrenia dum qualquer director de jornal pode dar-se ao luxo de inventar um “centro das conspirações contra Angola”, mas isso não diminui, nem torna menos reais, os problemas do povo angolano, razão do comentário do músico irlandês.
O resto é número de circo.
publicada por José Ferreira Marques @ 19:57
1 Comentários
1 Comentários:
É interessante verificar a enorme simpatia entre os portugueses, de todas as condições e os angolanos que nos contctam. Isto é verdade há muitos anos. É como um território comum. O mesmo já não se pode dizer sobre a forma como os dirigentes angolanos vêm o descendente do antigo colonizador.
De facto têm receio daquela empatia. E refugiam-se em casulos que apenas os tornam mais e mais ridículos. Alvo fácil para populismos refogados, o colonialismo português por muito irracional que tenha sido, e foi !, continua com um acervo de humanidade que não receia a comparação com o racismo actualmente existente por essa EU fora, em Itália, na Dinamarca ou até na vizinha Espanha. Acho que nós continuamos uma tradição de assimilação de culturas. A nossa e as outras. Onde em Espanha podemos ver tantao restaurante do terceiro mundo? Até parece que as nossa tasquinhas foram-se universalizando em bares e restaurantes mexicanos, indianos, paquistaneses, chineses, israelitas, marroquinos...angolanos...
São os nossos brandos costumes de volta à supefície depois de passada a repressão colonial-fscista.
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