quarta-feira, fevereiro 24, 2010

Ódios encobertos

Ainda bem que o Parlamento ouviu Mário Crespo, José Manuel Fernandes, Felícia Cabrita e Henrique Monteiro. O arquitecto Saraiva também lá vai.
Vejam como um colega de profissão, conhecido por não ter papas na língua (Baptista Bastos), avalia a prestação dos três primeiros:
Um “escabroso espectáculo, fornecido por Mário Crespo, José Manuel Fernandes e Felícia Cabrita, tidos como apreciáveis jornalistas… ...chegou a ser aflitiva por declaradamente arrogante, e apenas revelou o verdete que alimentam por José Sócrates… O ódio não se confessa, mas nota-se, e marca o desejo inconsciente de destruir o outro”.
Além de Baptista Bastos, o povo também já percebeu que a farsa da falta de liberdade de expressão, encenada por gente sem respeito pela memória dos que no passado exerceram a profissão sob a censura, serve apenas para disfarçar as campanhas de ódio em que se especializaram.

2 Comentários:

Às 24/02/10, 21:10 , Anonymous Anónimo disse...

a imagem que tenho de bb é a de alguém que se julga, talvez por algum passado antifascista que admito tenha tido, titular de uma superioridade moral sobre todos o q o rodeiam q é inaceitavel. ainda por cima pq depois parece viver, há muito, pendurado no governo. por isso o q diz vale o q vale. pmc

 
Às 25/02/10, 15:15 , Anonymous fpduarte disse...

"O primeiro ministro telefonou-me uma noite e esteve mais de hora e meia a pedir-me para não publicarmos uma notícia sobre a sua licenciatura", contou Henrique Monteiro, acrescentando que "se isto é uma pressão legitima, não há pressões ilegítimas". Transcrito do site do DN de hoje.
Ora aqui está uma "acusação" que, sendo mentira, José Sócrates pode usar para desmentir e para processar judicialmente o HM.
Mas o JMF e eu sabemos que estas coisas se fazem. Chamemos-lhe lobbies ao contrário. O poder pede determinadas serventias e faz um swap com uma facilidade concedida noutra situação. E isto é antigo.
Aceitei a explicação de JS quando disse na TV que os engenheiros técnicos são hoje tratados socialmente de engenheiros tout court. Conheço umas dezenas largas de casos. Antes do 25A eram simplesmente agentes técnicos (O tratamento pelos títulos académico em Portugal é um sinal de atraso cultural e político, de pré-arrumação dos cidadãos; no antigo regime os licenciados eram considerados “pessoas idóneas” com certas facilidades nas repartições e serviços públicos).
O BB está numa fase adiantada irrecuperável de narcisismo e admira-me que JFM anda por aí.
Ao que venho. JS tem que governar (fez coisas boas). Contra a ANO (Associação Nacional da Oposição) deve dar plenos poderes ao um cão de caça (tipo ASS) e fica assim liberto.
A sério, algo tem de fazer senão vai soçobrar ao filibester da ANO.

 

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