“Malefícios” do Estado Social
Embalados pelas sondagens, o PSD e o CDS, apoiados pelos comentadores tremendistas que nos invadem a casa depois de jantar, acham que chegou a hora de dar uma machadada no Estado Social. Na prática, o que pretendem é desviar o dinheiro dos contribuintes, nomeadamente o que actualmente se destina ao Ensino Público e ao Serviço Nacional de Saúde, para o distribuir por instituições privadas que, supostamente, garantiriam os mesmos serviços.
Para se aquilatar do “mal” que o Estado Social nos tem feito, aqui ficam alguns números, obtidos com a preciosa ajuda do Eduardo Pitta:
Para se aquilatar do “mal” que o Estado Social nos tem feito, aqui ficam alguns números, obtidos com a preciosa ajuda do Eduardo Pitta:
- Em 1960, apenas 1% da população tinha o ensino superior completo. Em 2008, a percentagem era de 12%.
- Em 1960, havia 7 mil médicos e 10 mil enfermeiros. Em 2008, o país dispunha de 39 mil e 57 mil, respectivamente. Ou seja: em 1960, havia um médico para cada 1253 residentes; em 2008, um para cada 273.
- Em 1960, havia dois mil advogados. Em 2008, 27 mil.
- Em 1960 havia 12000 (doze mil) pensionistas por velhice. Em 2008, dois milhões. Ou seja, em 1960, havia dois milhões de velhos suportados por familiares, ou a viver de esmolas...
De facto, “não estamos a falar do mesmo país”. A culpa é do Estado Social.
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