Greve Geral
Há muito que em Portugal as greves estão praticamente limitadas ao sector público. A razão é simples: Ao contrário do que sucede no sector público, no sector privado o posto de trabalho está sempre em risco. Por isso, os trabalhadores só recorrem à greve em último recurso.
Por outro lado, enquanto no sector privado prevalecem os critérios laborais, no sector público a maioria das greves obedece a critérios políticos. Sendo por natureza um sector politizado, os partidos da oposição não resistem à tentação de orientar as lutas dos trabalhadores da Administração Pública contra os governos em exercício. A luta dos professores contra avaliação e o regresso da Maria da Fonte contra o encerramento dos serviços de saúde sem condições operacionais são dois exemplos recentes da manipulação exercida sobre os trabalhadores da Administração Pública, frequentemente empurrados para posições dificilmente conciliáveis com o interesse geral do país.
Face aos cenários que se colocam na actualidade, também não se vislumbra qualquer consequência positiva desta greve para o país. Não interessa que Carvalho da Silva diga que é uma “grande greve” ou João Proença a promova à “maior greve de sempre”. É uma inutilidade.
Por outro lado, enquanto no sector privado prevalecem os critérios laborais, no sector público a maioria das greves obedece a critérios políticos. Sendo por natureza um sector politizado, os partidos da oposição não resistem à tentação de orientar as lutas dos trabalhadores da Administração Pública contra os governos em exercício. A luta dos professores contra avaliação e o regresso da Maria da Fonte contra o encerramento dos serviços de saúde sem condições operacionais são dois exemplos recentes da manipulação exercida sobre os trabalhadores da Administração Pública, frequentemente empurrados para posições dificilmente conciliáveis com o interesse geral do país.
Face aos cenários que se colocam na actualidade, também não se vislumbra qualquer consequência positiva desta greve para o país. Não interessa que Carvalho da Silva diga que é uma “grande greve” ou João Proença a promova à “maior greve de sempre”. É uma inutilidade.
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