Nó cego
A conjuntura política interna chegou a um beco de que não se vislumbram saídas óbvias.
- O PSD quer ser governo, mas tem medo de arriscar.
- O Presidente da República já não pode ver Sócrates nem o seu governo, mas não dissolve a Assembleia porque, tendo inventado a “cooperação estratégica”, não quer ficar conhecido como o desestabilizador.
- O PS gostaria de apresentar uma moção de confiança para se ver livre disto, mas a costela beirã de Sócrates impede-o de desistir de uma missão que assumiu como responsabilidade pessoal: Vencer a crise.
- O PCP e o Bloco de Esquerda, alegre e irresponsavelmente como sempre, navegam a onda do descontentamento gerada pela crise e pelas medidas de austeridade, sem se darem conta que podem estar acordar um tsunami de consequências incontroláveis.
- Inebriado pelo cheiro da cera, o CDS impacienta-se na penumbra das sacristias, desesperando por um sinal do PSD para iniciar as exéquias.
- O PSD quer ser governo, mas tem medo de arriscar.
- O Presidente da República já não pode ver Sócrates nem o seu governo, mas não dissolve a Assembleia porque, tendo inventado a “cooperação estratégica”, não quer ficar conhecido como o desestabilizador.
- O PS gostaria de apresentar uma moção de confiança para se ver livre disto, mas a costela beirã de Sócrates impede-o de desistir de uma missão que assumiu como responsabilidade pessoal: Vencer a crise.
- O PCP e o Bloco de Esquerda, alegre e irresponsavelmente como sempre, navegam a onda do descontentamento gerada pela crise e pelas medidas de austeridade, sem se darem conta que podem estar acordar um tsunami de consequências incontroláveis.
- Inebriado pelo cheiro da cera, o CDS impacienta-se na penumbra das sacristias, desesperando por um sinal do PSD para iniciar as exéquias.
“Quem estará em condições de compreender o que se passa em Portugal?” - pergunta José Medeiros Ferreira, socorrendo-se de De Gaulle.
Não sei se precisaremos de um De Gaulle para desatar este nó cego. Em qualquer caso, convém lembrar que os De Gaulles não são todos iguais. Há os que se exilam, quando os regimes não são democráticos, e há os que não se importam…
2 Comentários:
That's it....
abraço
Caro Zé:
Leio diariamente os teus escritos,sempre com o prazer da nossa amizade,nem sempre de acordo com o teu pensar,demasiado longe de uma isenção partidária.Nem todos são bons,nem todos são maus e eu,como sabes,já estou distanciado dessas politiquices.
Chegados,porém,ao ponto a que chegamos e analizados os factos pp,juntamente com as circunstâncias,devo dizer-te que concordo contigo quando dizes que estamos num beco de difícil saida.
As hipóteses que colocas fazem sentido...A situação é mais que de difícil solução.Mas eu pergunto: Quem é que está a deitar lenha para a fogueira?!...Assim não vamos a lado nenhum.JP
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