quinta-feira, julho 21, 2011

Ética da direita (Teoria e prática)

À semelhança do que se está a passar em Portugal com Pedro Passos Coelho, David Cameron, líder do Partido Conservador britânico também chegou ao poder rodeado por uma áurea de ética liberal – o que quer que isso seja – que iria pôr fim aos desmandos do Partido Trabalhista, no governo desde Tony Blair.
Porém, um ano depois de ser eleito, tanto David Cameron como o Partido Conservador estão mergulhados num escândalo à escala mundial, que põe a nu a iniquidade das relações entre jornalistas e policias quando se aliam para prosseguirem fins políticos.
Andy Coulson, o director de comunicações que o primeiro-ministro David Cameron foi buscar à direcção do News of the World, foi preso por suspeita de ter recorrido a escutas ilegais com a conivência da polícia.
O Director e subdirector da Scotland Yard demitiram-se.
Ontem, no Parlamento, David Cameron tentou justificar o injustificável: que não sabia das manobras do seu director de comunicação…
O processo ainda só agora começou, mas calcula-se que a legião dos escutados ilegalmente ultrapasse os 10.000!
Por cá é tudo mais soft. Mas à semelhança da inglesa, também a direita portuguesa se tem servido de escutas na sua actuação política. Os processos Casa Pia, Freeport e Face Oculta, são exemplos recentes da promiscuidade entre jornalistas, policias usada para atingir fins políticos. Aliás, por cá, quando não há escutas que cheguem,  inventam-se

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