sábado, julho 09, 2011

Moody’s, Moody's…

As reacções à descida do rating feito pela Moody’s continuam a dominar o panorama político em Portugal.
Depois de levar “um murro no estômago” a direita anda a desdizer tudo o que disse, com relevo para o seu génio inspirador, o tal que nunca se engana e raramente tem dúvidas, que, sendo Presidente da República, dá pena de tanto se desdizer…
Segundo alguns analistas, a coisa é bem mais profunda. Onde outrora havia uma fé inabalável nos mercados, levantam-se agora dúvidas avassaladoras, havendo mesmo quem fale numa “mudança no discurso político, mediante a qual o que era afirmado há pouco tempo pela esquerda mais radical, passou agora a senso comum da direita estabelecida…” Imagine-se, que há até quem admita que “a esquerda foi mais lúcida na antecipação das nossas dificuldades…”
Foi do murro, ou é a ausència de Sócrates, para arcar com as culpas, que os deprime?…

2 Comentários:

Às 09/07/11, 17:32 , Blogger FAÇA O SEU PRÓPRIO FLUVIÁRIO SEM FAZER MUITA FORÇA disse...

nã simplesmente durante décadas as agências permitiram ao império do dólar financiar-se a taxas baixas

durante os últimos 12 ano permitiram o mesmo a muitos países e instituições pouco credíveis mas que lhes pagavam

só que sendo os seus interesses maioritários em dólares

degradarem o nível do papel americano é um no no...

tiene assi de se escolher alvos mais fáceis para turvar as vistas
à panorâmica da próxima crise

 
Às 09/07/11, 17:39 , Blogger j disse...

Bem aventurados os simples que, por defenderem os humildes e descamisados, até são capazes de prever o futuro...
Bem aventurados os humildes que sofrem na carne o deslizar dos ratings que a direita velha, surda, muda e que apenas sabe viver à custa do Estado, isto é, de todos nós, lhes vem impingindo há largos anos...
É óbvio que Sócrates foi uma bela muleta da direita, não só pelas asneiras que fez, como também porque sempre se pôs a jeito para a direita radical lhe imputar responsabiçidades que ele não tinha que arcar.
Mas, é esta direita tecnocrata e serventuária dos mais retrógrados princípios liberais que vem desenhando de forma clara e inequívoca a maior catástrofe que há-de acometer este pobre e analfabeto povo.
A pobre classe média, que era até há pouco o argumento maior dos mais radicais direitinhas, aproxima-se mais profunda proletarização a que os seus aparentes defensores a condenaram. Quando der conta, já nada lhe há-de restar senão dar razão à chamada esquerda radical, que mais não é do que a mais lídima defensora dos explorados.
É interessante verificar como agora a palavra ideologia voltou às bocas imundas daqueles que a enterraram aqui há uns anos nas catacumbas da História!
E mais interessante ainda quando se tem feito tudo para dissociar as chamadas agências de rating da ideologia capitalista mais hediondamente exploradora de que há memória.
É caso para lhes dizer claramente: "É o capitalismo, estúpidos!".
E como se combate esta onda gigantesca de exploração capitalista, esta eufemisticamente chamada globalização?
Pois, com os princípios e as regras do verdadeir socialismo.

 

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