Achei interessantíssima a conversa que há dias o presidente da Siemens Portugal teve com esse grande economista chamado José Gomes Ferreira. Se o grau de iliteracia dos ouvintes não fosse tão grande, não seria necessário ouvir mais nada acerca dos reais interesses dos apoiantes portugueses da troika: - os jornais e televisões falam de mais e passam para a opinião pública uma imagem distorcida da realidade; o povo sabe que tem de se sacrificar ainda mais para "salvar" Portugal (diz o sr. presidente) - Nós, aqui na sic, não alinhamos nisso, como o sr. bem sabe (diz o grande economista) - É preciso ir mais longe e mais fundo, é preciso baixar ainda mais os custos do trabalho (diz o sr. presidente) - Pois é; nós, aqui na sic, temos dito isso muitas vezes e também defendemos que devem ser significativamente reduzidas as despesas do Estado...
- Pois é. A chanceler é que sabe. Ela veio do outro lado e está por isso habituada à austeridade. Ela aprendeu a viver com pouco mais de 500 € por mês (diz o sr. presidente)
Agora falo eu: eu troco a minha atual reforma por 500 €/mês, mais água, luz, gás, saude, educação, cultura(cinema, teatro, música), dois passeios por ano, habitação... Claro que o problema é outro: como podem justificar-se rendimentos imorais como os do sr. presidente, com pensões de 200€ ou 500 000 desempregados sem qualquer meio de subsistência?! Bandalhos!
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Achei interessantíssima a conversa que há dias o presidente da Siemens Portugal teve com esse grande economista chamado José Gomes Ferreira.
Se o grau de iliteracia dos ouvintes não fosse tão grande, não seria necessário ouvir mais nada acerca dos reais interesses dos apoiantes portugueses da troika:
- os jornais e televisões falam de mais e passam para a opinião pública uma imagem distorcida da realidade; o povo sabe que tem de se sacrificar ainda mais para "salvar" Portugal (diz o sr. presidente)
- Nós, aqui na sic, não alinhamos nisso, como o sr. bem sabe (diz o grande economista)
- É preciso ir mais longe e mais fundo, é preciso baixar ainda mais os custos do trabalho (diz o sr. presidente)
- Pois é; nós, aqui na sic, temos dito isso muitas vezes e também defendemos que devem ser significativamente reduzidas as despesas do Estado...
- Pois é. A chanceler é que sabe. Ela veio do outro lado e está por isso habituada à austeridade. Ela aprendeu a viver com pouco mais de 500 € por mês (diz o sr. presidente)
Agora falo eu: eu troco a minha atual reforma por 500 €/mês, mais água, luz, gás, saude, educação, cultura(cinema, teatro, música), dois passeios por ano, habitação...
Claro que o problema é outro: como podem justificar-se rendimentos imorais como os do sr. presidente, com pensões de 200€ ou 500 000 desempregados sem qualquer meio de subsistência?!
Bandalhos!
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