A Carta
Não sei se António José Seguro sabe jogar às cartas, mas é
obvio que jogou bem ao dizer à
Troika e a Passos Coelho, que os sacrifícios que estão a impor aos portugueses têm
resultado numa catástrofe.
Fê-lo por escrito e ainda bem, porque de palavreado estamos
fartos.
A mensagem desta carta não se esgota com a entrega aos
destinatários. Pelo contrário, é aí que o desafio de António José Seguro começa.
Supostamente, esta carta significa uma mudança qualitativa
na atitude do PS perante a crise e perante o governo. Para haver coerência, a
partir de agora, não pode haver tréguas com a politica do empobrecimento do
país, nem com o incomensurável aumento do desemprego, para o qual o governo só apresenta duas soluções: “Acabar” com os velhos, ou
emigrar.
É tempo de dizer a toda a gente que este país não se fez escorraçando os jovens para o exílio, nem abandonando os velhos à sua sorte.
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