Semear ventos, colher tempestades
Há algumas semanas a esta parte que Pinto da Costa, Presidente
do Futebol Clube do Porto, não perde uma oportunidade para humilhar os rivais.
A vítima principal tem sido o Benfica, cujas derrotas nos últimos minutos têm servido
de inspiração ao humor finíssimo de Pinto da Costa.
O Sporting também levou a sua parte: Para vender uma maçã
podre por 25 milhões de euros e uma maçã verde por 45 milhões é preciso saber
muito de fruta e em Alvalade ninguém vai ao mercado. É só gente fina…
Que o Porto festeje as suas vitórias é natural. O que não é
natural e pode tornar-se perigoso é o presidente não conseguir festejar as vitórias
do seu clube sem achincalhar os adversários. Provavelmente isto não será um mal
apenas do Porto e do seu presidente, mas não é por isso que merece desculpa.
Não há grandeza nos homens que fazem da humilhação alheia a
sua glória. Que os adeptos anónimos assim procedam já é mau. Que seja o presidente
a dar o exemplo, é um incentivo à violência.
O que se
passou hoje no Olival, entre as equipas juvenis do Benfica e do Futebol Clube
do Porto, ai está a demonstrá-lo.
3 Comentários:
Desde há muito tempo que acho que os principais responsáveis pela violência verbal e física entre adeptos de várias equipas e a massa cartacteristicamente violenta do fcp são os dirigentes. Todos os dirigentes. O que me leva a pensar que seria um bem enorme correr com eles da ribalta das tvs e dos jornais e, obviamente, dos clubes que representam. Sejam eles quais forem.
Porém, é muito evidente que esse cavalheiro (que só com esforço chamaria de senhor...) prima pela desmesura da sua viloência, com a aparência de ...simples provocação.
Não só nã sabe ganhar, como não tem inteligência para saber perder. Não concebe sequer perder... Por isso, tem recorrido a todas as artimanhas para o impedir. Todos recordamos a forma "estranha" como um meretíssimo juiz do norte deu como não "válidas" as escutas em que esse miserável prometia "fruta" aos árbitros que se comportassem com veneração perante o "seu" fcp.
Tal como todos recordamos as suas amizades particulares com responsáveis dos árbitros, a quem distribuia magnanimamente "apitos dourados".
Tal como todos assistimos à sua verve de provocador encartado que não tem a decência de pensar que, com as suas tolas anedotas, está a tentar humilhar alguns milhões de adeptos de outros clubes, nomedamente, o grande SLB. Goste-se ou não se goste deste grande clube, não há como esquecer o que ele sempre representou para o futebol português.
Por isso, entendo que a melhor forma de resposta a essse cavalheiro é o reconhecimento da sua nefasta influência no dissemenar da violência nos campos de futebol.
Por mim, desprezo-o totalmente. Até para me salvaguardar de misturar o meu sentimento para com ele com o respeito que mantenho por muitos adeptos do fcp de quem continuo a ser amigo.
O que hoje se passou, entre os juvenis e no hóquei em patins, é apenas mais um triste episódio que marca a passagem do fcp pelos campos deste país.
PS.
Ao desprezo a que voto este palerma, acrescento o desprezo por todos os deputados que não têm a vergonha de o convidar para a casa da Democracia.
Vai desculpar que lhe diga, sem o conhecer, que a sua alusão ao Presidente do FCP, nesses lamentáveis, quão estúpidos acontecimentos no Olival, não tem sentido. É preciso saber que os culpados são os adultos que incentivam esses "meninos" a serem arruaceiros logo à partida. São todos nculpados, disso nºao há dúvida, mas há sempre um "isqueiro", que vai atear o fogo. É preciso conhecer a história toda e o facto é que um jogado do Benfica, mal terminou o jogo, provocou de forma ostensiva todo o banco do FCPorto (poderia ter sido o inverso, que oa estupidez era igual), mas assacar responsabilidades, ou querer que o Presidente (deste ou do outro Clube) se poronuncie sobre isso não é de crer que haja vontade...
Cumprimentos.
Caro anónimo,
Não tenho por hábito responder a "anónimos".
Se quiser discutir seriamente e não alinhar pela defesa do indefensável, apareça. Terei todo o prazer em argumentar consigo.
Assim, vejo-me na obrigação de o meter no mesmo caixote do lixo onde há muito meti o cavalheiro que, pelos vistos, o "anónimo" venera...
PS.
Parece-me que o "anónimo" não sabe ler ou apenas lê o que lhe convem.
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