Nado morto
À hora em que escrevo, o primeiro-ministro Passos Coelho está em Belém, supostamente a apresentar ao Presidente da República os nomes acordados com Paulo Portas para integrarem o próximo governo.
Depois das fitas dos últimos dias, não vai se fácil convencer os portugueses nem os sacrossantos mercados da credibilidade de um executivo cozinhado por Passos e Portas. Nem a benção de Cavaco evitará a gargalhada que vai percorrer o pais de lés a lês.
Os apelos à estabilidade de um Durão Barroso, que não hesitou em provocar uma crise política para agarrar o tacho de Bruxelas, são o espelho do cinismo de uma Europa que tem assistido impassível à destruição da nossa economia e do emprego.
Acreditar num governo que possibilitou essa destruição, é ser cúmplice desse crime.
1 Comentários:
Um aborto patrocinado pelo rei dos orixas.
Um gang exigido pela cosa nostra europeia.
Uma cáfila que vai acabar a tarefa de pôr os restantes portugueses a pão e água.
Um bando de mentirosos e vendilhões...
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