sábado, maio 31, 2014

A vergonha da família


Já toda a gente se apercebeu de que, politicamente, João Soares não “sai” ao pai. Foi “amparado” por todos os lados, mas fracassou em todos os projectos políticos em que se meteu.
Parece não perdoar a António Costa ter recuperado para o PS a Câmara Municipal de Lisboa, que ele perdeu, e atirou-se de cabeça para o salva-vidas de António José Seguro...  
Ao contrário do pai, que daqui a seis meses faz noventa anos, João não tem faro politico e revela dificuldades de aprendizagem, ao não se dar conta de que o barco de Seguro está a meter água por todos os lados...
Porém, o mais grave, nem são as palermices que diz sobre António Costa, a quem manda tapar os buracos lá da rua, como se isso fosse o maior problema do país.

O mais grave, direi mesmo inqualificável, é João Soares vir para a praça pública classificar de disparate a opinião do paiMário Soares, fundador do PS, presidente da Republica e pai da democracia – porque o político mais prestigiado de Portugal cometeu o “crime” de apoiar a candidatura de António Costa à liderança do PS, enquanto puxava as orelhas ao Tozé...
Não está em causa o enorme disparate de João ao discordar da opinião do pai. O que está em causa é vir para a praça publica enxovalhá-lo com "toda a ternura".

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