Nem bestas, nem bestiais
Habitualmente, a selecção portuguesa de futebol tem um ou dois
jogadores de classe mundial. A actual não foge à regra.
Só excepcionalmente, como aconteceu com a geração de Figo (Rui Costa, João Vieira Pinto, Fernando Couto e Jorge Costa) ou a geração de
Eusébio (Coluna, Simões, Zé Augusto, Hilário…), a selecção conseguiu integrar
mais alguns jogadores de classe mundial.
O fenómeno Cristiano Ronaldo e as “imigrações” de Deco e
Pepe têm disfarçado a mediania, mas quando estes jogadores “desaparecem” do
jogo, regressamos à nossa dimensão.
Para arranjar 11 titulares o selecionador não tem de pensar
muito, tal a exiguidade da “oferta”. Basta olhar para o banco para se perceber
que não há alternativas de qualidade equivalente. Os “titulares” têm o lugar
garantido e só uma lesão ou uma birra os afasta da convocatória.
Tirando o período de Scolari, tradicionalmente quem manda na
selecção são os “titulares”, não é o selecionador.
Esta indisciplina (é disso
que se trata) “vê-se” frequentemente em campo: João Vieira Pinto a “cumprimentar”
o árbitro na Coreia, Ronaldo a mandar recados a Carlos Queirós na Africa do Sul,
ou Pepe a “coçar” a cabeça de Muller em Salvador.
Nem bestas nem bestiais, são artistas portugueses, como todos nós…
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial