Marcelo & Ricciardi, uma zanga de comadres
A "novela" à volta do descalabro do Grupo BES está longe de ser concluída, com os comentadores a intervirem no lavar de roupa suja a que os membros da família se vão dedicando.
Claro que não é isso que se espera de um comentador que se autodenomina imparcial, ainda que, na prática, escorregue sempre para onde mais lhe convém.
Marcelo Rebelo de Sousa é um comentador com agenda própria. Aliás, tem tantas agendas quantos os interesses por que se move: a agenda do PSD, a agenda de Belém, a agenda dos interesses pessoais, enfim, ele tem uma agenda para cada circunstância.
Ao atribuir a uma agenda pessoal o ataque de que se julga vítima pelos comentários do professor de direito, a quem acusa de mentir, de "confundir a opinião pública" e possuir uma "habilidade natural (para) iludir a realidade das coisas", talvez José Maria Ricciardi tenha acertado no calcanhar de Aquiles do comentador.
Poderá ser da idade, mas o mais provável é o professor ter-se deixado enredar nas teias de interesses que veladamente patrocina, fingindo-se impoluto.
Na verdade, tal como Marques Mendes, Marcelo também nunca deixou de apoiar Passos Coelho e Cavaco Silva e sempre arranjou maneira de "suavizar" a brutal austeridade que esta maioria impôs aos portugueses com a conivência militante do actual Presidente da República.
Perante isso, o bate-papo que Marcelo mantém com Ricciardi é apenas uma zanga de comadres.
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