O "arquivo" dos submarinos, ou... "Só vejo aldrabões à nossa volta"
"O processo dos submarinos pode não
permitir a criminalização dos responsáveis, mas não pode deixar de exigir que
pelo menos se puna quem permitiu os desmandos que estão patentes na frase dos
Espírito Santo."
“...Salgado fala com uma voz pausada e de
autoridade, os outros fazem perguntas concretas sobre a parte que lhes coube.
Com a maior das calmas, sem sequer qualquer visível entusiasmo pelo que cada um
ia receber — um milhão de euros, que deixariam qualquer mortal feliz —,
percebe-se como era habitual lidarem com milhões e milhões, os que eram deles e
os que não eram.
Só queriam explicações sobre por que é que
não era mais, sabendo que outros tinham ficado pelo caminho, nos intermediários
de baixo e no “alguém” que não é nomeado. A voz da ganância perguntava: “como é
que aqueles três tipos receberam 15 milhões” e eles só cinco? Quando as
perguntas começaram a querer ir mais longe, Salgado manda que não
"[remexessem] mais no assunto”.
De onde veio o dinheiro? Do bolso dos portugueses, os tais que
estavam a “viver acima das suas posses” e que o pagaram quando compraram os
submarinos mais caros devido ao rastro de corrupção que eles deixaram atrás.
Sabem quando estas frases foram ditas?
Há um ano, em Novembro de 2013, estavam os portugueses no seu quinto ano de
empobrecimento."
Ler
aqui todo o artigo de José Pacheco Pereira no Público (sublinhados meus)
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