Sócrates, o candidato invisível
Incapazes de apresentar um programa credível, os arautos da coligação brandem o fantasma de José Sócrates para assustar os eleitores.
Se o estudo apresentado pelo PS apresenta medidas que podem gerar mais de duzentos mil empregos, a coligação rebate o estudo, dizendo que Sócrates está de regresso.
A quem aterrar neste momento em Portugal nem lhe passará pela cabeça que José Sócrates está encerrado na prisão de Évora, tal a frequência com que as televisões o "chamam" a programas ditos de "opinião publica", e basta uma carta de José Sócrates para pôr todos os comentadores encartados desta praça a perorar indefinidamente acerca da personagem.
E de que falam eles afinal?
Será da acusação, que nunca mais sai da cabeça do respectivo procurador?
Será do juiz que mantêm em prisão há quase um ano um ex-primeiro-ministro com base em indícios que mudam conforme se vão esfumando?
Nada disso. Eles falam apenas do mal ou do bem, da comodidade ou da incomodidade, que a libertação de Sócrates causaria a António Costa ou a Passos Coelho.
Nem humilhação gratuita infligida a um ex-primeiro-ministro de portugal, nem os tratos de polé de que está a ser vitima, interessa a estes comentadores.
Mas enchem o peito de ar quando afirmam que Portugal é um estado de direito.
Ou será apenas de direita?
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