sexta-feira, maio 26, 2017

greves

A greve é um direito, ponto.
Mas a facilidade (impunidade?) com que se marcam greves na função pública quando compara com o que se passa no sector privado - deixa o país desconfiado.   
O próprio "sindicalismo público" é, em alguns casos, um autêntico atentado ao sindicalismo. O caso dos sindicatos da PSP  - quinze sindicatos,   2740 dirigentes e delegados e 32 mil dias de dispensas gozadas num ano - pode ser um mau exemplo, mas não deixa de dar uma imagem dos abusos a que se deixou chegar o "sindicalismo público" português.
O facto de a lei proteger melhor os trabalhadores da função publica do que os trabalhadores do sector privado, não deve ser oportunisticamente aproveitado pelos dirigentes sindicais, sob pena de abrir caminho ao regresso da austeridade. 
O populismo sindical é tão mau como qualquer outro populismo.



1 Comentários:

Às 26/05/17, 23:07 , Anonymous S. Bagonha disse...

"não deve ser oportunisticamente aproveitado pelos dirigentes sindicais"
Ah,pois! E depois como é que a D. Avoila, no caso da greve de hoje, se mantinha na crista da onda? É que "certas" greves parece mesmo serem feitas para isso.
E já agora, porquê sempre à sexta- feira?
Muito gostava eu de a ver marcar uma greve à terça, à quarta ou à quinta, para ver se ela aparecia a falar de adesões de 80 e 90 por cento.

 

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