Corporativismo e democracia
A febre reivindicativa do sector público - não apenas da função pública -, são no essencial manifestações de corporativismo, que em alguns casos disfarçam interesses de duvidosa legitimidade: A PSP tem 16 sindicatos e 36.000 dias de folga para os respectivos dirigentes.
As intervenções do presidente da república, reivindicando o direito à greve quando questionado sobre o actual surto grevista, é apenas mais uma manifestação do irresistível populismo que o leva a cavalgar a onda de cada momento.
Se o direito à greve está consagrado na constituição, a defesa da democracia também lá está e, sem democracia, não há direito à greve...
A defesa exacerbada de interesses corporativos colide frequentemente com o interesse geral, este sim, vital para a sobrevivência da democracia.
Quando se permite que morram crianças por falta de assistência motivada por greves, qualquer dia chamamos democracia a uma coisa que já não é.
1 Comentários:
Inteiramente de acordo! A greve deverá ser a última "arma" em negociações
sindicais! Serviços mínimos devem obrigatórios as cirurgias não podem parar
ou serem adiadas duas e três vezes com o desgaste enorme para os doentes!!!
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