Um país judicial
A separação e a independência da justiça, é um requisito da democracia. No entanto, não seria a primeira vez que decisões, ou mesmo simples boatos soprados pelos meios judiciais, acabem por condicionar o poder executivo.
Foi porventura o que terá acontecido agora, com as escutas em que se ouviu António Costa.
Não foi divulgado o conteúdo dessas escutas, mas o primeiro-ministro demitiu-se.
Duvida-se que alguma vez esse conteúdo seja revelado, com a consabida desculpa do segredo de justiça.
Mas lá que seria interessante, seria...
3 Comentários:
Quer dizer, o chefe de gabinete do PM é engavetado. Vem-se a saber que as estantes do gabinete serviam de banco. O amigo do coração do chefe de governo, uma espécie de superministro, que ninguém elegeu ou nomeou, é engavetado. O que é que qualquer um ia pensar? E ele? O MP limitou-se a ser transparente.A pergunta ia ser-lhe colocada.
Há uma semana uma coisa destas não me entraria na cabeça. Agora custa-me a crer que Costa não soubesse. Diz-me com quem andas dir-te-ei quem és. E se nada sabia, então é um grande inepto. Um covil de bandidos portas adentro e não sabia de nada.
Olá,
Aqui estou. Mas para contrapôr: o problema é que as escutas são todas conhecidas, cortadas às postas, desenquadradas, descontextualizadas, divulgadas em tudo o que é comunicação social. Ao contrário do que diz, não há qualquer respeito pelo segredo de justiça. Tudo é atirado para a praça pública para que os visados sejam alvo de linchamento público.
Do que se viu até agora, é de anedota, Não há qualquer indício de corrupção, há apenas gestores e empresários a quererem, e bem, andar para a frente com os seus projectos. Ou defendemos agora um país afogado em burocracia em que nada anda?
Um dia bom para si e obrigada por ter comentado no meu blogue.
Mas...ainda não conhece o teor das escutas?! Posso então concluir que não vê televisão... pois eu estou farto de as ver, pelo menos na CNN, o que aliás evidencia a habitual e escandalosa violação do segredo de justiça.
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