Desporto-rei e as cortesãs
Para começar, sou tudo, menos de bancada. Comecei de pequenino a jogar pingue-pongue, hóquei em patins, futebol e voleibol. Já mais velho, virei-me para o ténis, que ainda praticaria se não fossem as rasteiras do destino.
Vem isto a propósito duma notícia que ouvi na rádio (TSF?), segundo a qual, o jornal A Bola teria decidido não transcrever declarações que apelassem à violência (no futebol). Acho bem, mas é pouco para alterar o panorama da informação desportiva em Portugal.
Sei que não estou com a maioria dos consumidores de jornais deste país, mas não sou leitor regular de jornais desportivos. Vou mais longe. Do que me é dado observar, cheguei à conclusão de que a imprensa desportiva, nomeadamente a escrita, é acrítica, vive dos vícios do futebol, e também os aumenta e perpetua. É mera propaganda sem proactividade.
Que dizer de países como a Inglaterra, onde o desporto é quase uma religião e não tem jornais exclusivamente desportivos. Em Portugal há três jornais diários, dedicados ao futebol. Fora as revistas.
Haverá excepções, mas basta passar por uma banca de jornais para ver quem os compra. Não são leitores, são consumidores. É outra forma de obscurantismo.
Vem isto a propósito duma notícia que ouvi na rádio (TSF?), segundo a qual, o jornal A Bola teria decidido não transcrever declarações que apelassem à violência (no futebol). Acho bem, mas é pouco para alterar o panorama da informação desportiva em Portugal.
Sei que não estou com a maioria dos consumidores de jornais deste país, mas não sou leitor regular de jornais desportivos. Vou mais longe. Do que me é dado observar, cheguei à conclusão de que a imprensa desportiva, nomeadamente a escrita, é acrítica, vive dos vícios do futebol, e também os aumenta e perpetua. É mera propaganda sem proactividade.
Que dizer de países como a Inglaterra, onde o desporto é quase uma religião e não tem jornais exclusivamente desportivos. Em Portugal há três jornais diários, dedicados ao futebol. Fora as revistas.
Haverá excepções, mas basta passar por uma banca de jornais para ver quem os compra. Não são leitores, são consumidores. É outra forma de obscurantismo.
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