domingo, junho 19, 2005

As malhas da justiça

Alguns dos Juízes e magistrados do Ministério Público, que ontem se reuniram em Coimbra, serão muito novos e devem muito à cultura, doutra forma não comparavam “o que se passa actualmente com o tempo do fascismo".

As conclusões das duas reuniões são de arrepiar. Resumidamente, tanto uns como outros decidiram não trabalhar para além “do exigível”.
Claro que são eles que definem o conceito, que é que esperavam?

Tudo isto para advertir seriamente (!?) o Governo por ter andado “ a propalar que a morosidade da justiça era imputável às magistraturas".
Não sei se o governo é réu de tal pecado mas não me parece que seja crime. De quem poderia ser tal responsabilidade, se são elas que controlam os processos e deixam passar os prazos?

É o que acontece quando se cai nas malhas do corporativismo.

1 Comentários:

Às 19/06/05, 14:14 , Blogger j disse...

Eles lá sabem porque é que comparam o que hoje se passa com a justiça, com oque se passava na treva fascista... Eles lá sabem...
(jcm)

 

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