A guerra dos cem dias
"Défice e corporativismo" , é o que o Expresso On-line escolhe para título da crónica sobre os cem dias do governo de José Sócrates.
As duas questões estão ligadas porque o corporativismo é uma sanguessuga que se alimenta do orçamento.
Depois de ter ameaçado o monopólio das farmácias, avançado com as leis da limitação de mandatos e da eliminação de algumas regalias dos políticos, o governo enfrenta agora a reacção da administração pública.
Alguém tem de parar a gula deste monstro que exaure o país e nunca se satisfaz.
Equiparar a idade da reforma dos funcionários públicos à do regime geral é uma exigência da democracia. Não se aceita que possa ser doutro modo.
Acabar com os automatismos de progressão, que equiparam a mediocridade à competência e são um verdadeiro incentivo ao laxismo, é uma regra elementar de gestão.
Ao defender o interesse geral contra interesses particulares injustamente instalados, este governo merece o nosso respeito, mesmo sendo "aquele que avançou com as medidas mais impopulares desde o 25 de Abril" (Silva Lopes - SIC Notícias – Negócios da semana).
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