"Eles andam aí..."
São adolescentes e só sabem andar em grupo, que o medo das “pessoas” não lhes permite outra forma de sair à rua. Percorrem as carruagens dos comboios duma ponta à outra, lançando a mão ao que podem, partindo, rasgando, pontapeando. Quando chegam à praia sentam-se à volta da bola e vão passando os cigarros de mão em mão, segundo a tradição da tribo. Procuram confundir-se com os surfistas, mas os cabelos hirsutos e os calções de feira denunciam as origens.
A violência aflora em cada gesto e só falam em calão. Chutam a bola sem atender a quem passa e espalham com propósito as garrafas na areia. É uma praia portuguesa com certeza…
Noutros países nem se atreveriam a pôr o pé na areia. A bem ou a mal, alguma autoridade lhes pegaria pelas orelhas, colocando-os no devido lugar.
Aqui ninguém os incomoda e medram com o laxismo. Bastou uma pequena confusão para lançarem o pânico numa praia com bandeira azul, mas sem policiamento. "A pólvora estava lá e bastou que alguém acendesse o rastilho", disse alguém ao Diário de Noticias.
A violência aflora em cada gesto e só falam em calão. Chutam a bola sem atender a quem passa e espalham com propósito as garrafas na areia. É uma praia portuguesa com certeza…
Noutros países nem se atreveriam a pôr o pé na areia. A bem ou a mal, alguma autoridade lhes pegaria pelas orelhas, colocando-os no devido lugar.
Aqui ninguém os incomoda e medram com o laxismo. Bastou uma pequena confusão para lançarem o pânico numa praia com bandeira azul, mas sem policiamento. "A pólvora estava lá e bastou que alguém acendesse o rastilho", disse alguém ao Diário de Noticias.
5 Comentários:
Este acontecimento deixa-me profundamente triste e perplexo. Triste, porque é revelador de um elevado grau de miséria no meu país e porque vem denegrir a sua imagem aos olhos do mundo; perplexo, porque de proporções que eu estava longe de imaginar serem possíveis.
A imprensa e a televisão revelam, a cada passo, que as praias do Rio de Janeiro estão infestadas de jovens delinquentes, oriundos das favelas e de outros antros da cidade, e que se organizam em bandos para se dedicarem ao roubo. São, de certo modo, a “referência” para os sociólogos, quando querem ilustrar os vícios e mazelas que a sociedade engendrou. Mas em Portugal?! Aos centos (500, disseram alguns) e armados?! Como é possível ?! Para onde vais tu, país meu? ? ?
V. Castro,
"Para onde vais tu, país meu? ? ?"
Simples, vai para onde a União europeia nos manda.
assuntos como este são perfeitamente secundários peranto e deficit e outras coisas semelhantes...
(de) que raio é isto!?
Raio é um visitante regular(?) de "A forma e o Conteúdo" que costuma dar a cara ali no Cabalas (www.cabalas.blogspot.com).
As minhas desculpas para o Raio (antes que ele me fulmine!) por tê-lo tomado por um anónimo. Se a ideia era de provocar uma nova visita, a aposta está ganha. Mas penso que a União Europeia não tem grande coisa a ver com o assunto.
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