sexta-feira, julho 08, 2005

Em nome do Islão

Os países de religião muçulmana, árabes e não árabes, são também vítimas do terrorismo praticado em nome do Islão. Talvez sejam mesmo os mais atingidos por esse flagelo, passe embora a mediatização de atentados como o de Madrid em Março de 2004 ou o de Londres agora, para já não falar do celerado ataque ao World Trade Center em New York.

Mais ou menos disfarçadamente, alguns desses países dão guarida a terroristas, e apoiarão mesmo a Al Qaeda. É por isso que ficamos perplexos quando assistimos pela televisão às manifestações de júbilo que festejam o sucesso de actos terroristas. Aconteceu com a queda das Twin Towers. Enquanto houver países que acolham, alimentem e enriqueçam os terroristas que cometem estas atrocidades, eles continuarão matar inocentes e o terrorismo não acaba.

Pelas suas consequências e, sobretudo, pela ideologia da destruição que o motiva, o terrorismo faz perigar a paz e é um crime contra toda a humanidade. Seja da ETA, do IRA, dos movimentos separatistas da Indonésia, não pode haver hesitações sobre a sua condenação, quaisquer que sejam os argumentos em que se apoia.

Nenhuma ideologia, nacionalismo, ou religião, o pode sustentar.

O fundamentalismo religioso já custou milhões de mortos à humanidade e não há religião, por mais pacíficos que sejam os ensinamentos por que se rege, cujo Deus não tenha sido usado para justificar os crimes mais hediondos.
Há pouco mais de um século, alguns ainda o invocavam para defender a escravatura.

Que ninguém se iluda. Por trás de um crime, não há Deus nem Alá. Está sempre um criminoso.

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